terça-feira, 4 de agosto de 2009

As razões de uma candidatura


Quando, em 28 de Junho de 2008, os associados boavisteiros me elegeram como Presidente da Direcção do Boavista F.C., preencheu-se um vazio preocupante, lacuna que poderia levar uma instituição centenária a fechar as portas.

Até onze dias antes, quando, no limite, apresentei a minha candidatura, não me passava pela cabeça vir a ocupar tal lugar, convicto de que um dos muitos ilustres boavisteiros não deixaria o seu clube cair.

A meia-hora do limite para a apresentação de candidaturas, percebi que nenhuma lista seria entregue.

Então, com razão mas também com enorme emoção, decidi avançar. Sentindo o prestígio de vir a presidir ao notável Boavista, mas não desconhecendo o peso que cairia sobre os meus ombros.

Hoje, é de consciência tranquila e com o mesmo espírito de missão que me recandidato. Certo de que tudo fiz para manter o Clube e a SAD vivos. Com a certeza de que se aproximam momentos decisivos, para os quais estou preparado. Contando com o apoio de boavisteiros empenhados e qualificados, cujo amor ao clube é inquestionável.

Assim, serenamente, quero apresentar-lhes as dez razões para uma candidatura:

1.Fundamentalmente, fazer com que a instituição Boavista prossiga com vida e concretizando os fins para que foi criada, vão longos e brilhantes 106 anos;

2.Tentar, até ao limite, impedir a insolvência da SAD, de que o clube é o maior accionista;

3.Negociar soluções para conseguir a estabilidade financeira do Boavista;

4.Manter as modalidades existentes, apontando para o aumento de competitividade de algumas delas, aquelas em que os custos para que tal suceda sejam suportáveis;

5.Recuperar espaços perdidos ou degradados, fazendo com que o complexo do Bessa o seja de facto;

6.Tomar medidas para que, muito em breve, seja possível promover o regresso ao Bessa (o nosso mundo) de modalidades e escalões etários que dele têm estado afastados;

7.Continuar a procurar parcerias como as que já foram possíveis com a Associação Comercial do Porto, a PT e a “Música no Coração”;

8.Promover acções que levem ao aumento do número de associados e da militância clubista;

9.Criação de um “Conselho de Amigos”, que envolverá aqueles que, não sendo boavisteiros de coração, gostam do clube, respeitam-no e estão dispostos a auxiliá-lo;

10. Finalmente, porque o importante é o Boavista!

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